Balanço dos Óscares: uma surpresa e o sucesso de Roma
Finalmente tenho tempo de vir aqui ao blog e actualizar com um balanço dos Óscares. Por estas alturas, já todos sabemos que o vencedor de melhor filme foi o Green Book. Não era uma das minhas previsões, mas os Óscares não seriam os Óscares se não houvesse uma surpresa. O filme tem uma certa sensação de feel-good: um homem negro ajuda um homem branco, demonstra a injustiça de uma América ainda muito segregada e no final há vem a redenção. Quase podia ser um filme biográfico da Academia, que só nos últimos anos começou a prestar a devida atenção a várias minorias.
Mas a grande sagração foi para Roma - o filme lançado pela Netflix em Dezembro e que chega pela mão de Alfonso Cuarón (que já tinha ganho em 2013). Venceu o prémio de melhor realizador, melhor cinematografia e melhor filme estrangeiro. Foi o primeiro filme Mexicano a vencer esta última categoria, apesar de nos últimos 6 anos, 5 das estatuetas para melhor realizador tenham ido para três Mexicanos: Cuáron, Iñarritu e Guillermo del Toro.
A Favorita, que estava empatada em número de nomeações com Roma, ficou aquém das expectativas. Das 10 nomeações, ganhou apenas uma: melhor actriz para Olivia Colman. Alguns dizem que foi uma surpresa, mas todos sabíamos que só havia duas nomeadas nesta categoria: Colman e Glenn Close, porque era uma oportunidade de reconhecer a carreira desta última. Colman levou a melhor porque daqui é 10 anos era impossível olhar para trás e perceber que não tinha levado o galardão. Tal como é inacreditável olhar para trás e ver que a Glenn Close não tem nenhuma estatueta. Resta esperar pelo Life Achievement Award.
Que mais houve nos Óscares? Spike Lee ganhou o seu primeiro Óscar e Ruth E. Carter venceu o melhor guarda-roupa para o Black Panther. Dois Óscares que já deviam ter chegado à mais tempo mas, como disse no primeiro parágrafo, este parece ter sido um ano em que a Academia procurou redimir-se pelos erros do passado (menos na perspectiva da Glenn Close, claro). E vocês, o que acharam dos Óscares?
Mas a grande sagração foi para Roma - o filme lançado pela Netflix em Dezembro e que chega pela mão de Alfonso Cuarón (que já tinha ganho em 2013). Venceu o prémio de melhor realizador, melhor cinematografia e melhor filme estrangeiro. Foi o primeiro filme Mexicano a vencer esta última categoria, apesar de nos últimos 6 anos, 5 das estatuetas para melhor realizador tenham ido para três Mexicanos: Cuáron, Iñarritu e Guillermo del Toro.
A Favorita, que estava empatada em número de nomeações com Roma, ficou aquém das expectativas. Das 10 nomeações, ganhou apenas uma: melhor actriz para Olivia Colman. Alguns dizem que foi uma surpresa, mas todos sabíamos que só havia duas nomeadas nesta categoria: Colman e Glenn Close, porque era uma oportunidade de reconhecer a carreira desta última. Colman levou a melhor porque daqui é 10 anos era impossível olhar para trás e perceber que não tinha levado o galardão. Tal como é inacreditável olhar para trás e ver que a Glenn Close não tem nenhuma estatueta. Resta esperar pelo Life Achievement Award.
Que mais houve nos Óscares? Spike Lee ganhou o seu primeiro Óscar e Ruth E. Carter venceu o melhor guarda-roupa para o Black Panther. Dois Óscares que já deviam ter chegado à mais tempo mas, como disse no primeiro parágrafo, este parece ter sido um ano em que a Academia procurou redimir-se pelos erros do passado (menos na perspectiva da Glenn Close, claro). E vocês, o que acharam dos Óscares?
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